Diversidade de Gênero em Engenharia de Software

Participação da mulher e outras minorias na área de desenvolvimento de software.

A diversidade de gênero enriquece todo e qualquer seguimento onde ele está presente, múltiplas características traz uma abrangência intelectual e cultural única, porém dentro do seguimento de T.I, com ênfase na Engenharia de Software, essa diversidade ainda não é alcançada logos dos anos.

Mesmo com a disparidade, as mulheres e outras minorias sempre exerceu um dentro da T.I de suma importância, podemos citar: 

Condessa de Lovelace

Conhecida como “primeira programadora do mundo”, ela foi capaz de desenvolver o equivalente ao primeiro algoritmo da história, sem que existisse os computadores

Grace Hopper

Primeira mulher a alcançar o posto de almirante na marinha americana, foi uma das criadoras da linguagem Cobol, precursora por popularizar o termo “bug” para indicar falhas, visto que ela encontrou mariposa dentro dos computadores.

Radia Perlman

Projetista de software e engenheira de redes. Conhecida como a "mãe da Internet", ela inventou o protocolo de rede Spanning Tree (STP) e posteriormente o TRILL para corrigir algumas das deficiências das STP.

 

Lynn Ann Conway

Cientista da computação, engenheira, inventora e ativista trans. Trabalhou no desenvolvimento do VLSI, tecnologia de microeletrônica que integra uma grande quantidade de transistores em um chip de silício e foi eleita para a Academia Nacional de Engenharia dos Estados Unidos por sua descoberta.

 

Acesso da mulher e outras minorias a cargo de gerências e atitudes de discriminatórias

É importante não apenas buscar a paridade em números, mas também equidade de oportunidades e remuneração, proporcionando acesso à funções de liderança,  segundo estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ano de 2016, A remuneração média mensal de mulheres no setor de Tecnologia da Informação (TI) é 30,4% menor que a de homens, seguindo a tendência de uma  cultural já pré estabelecida, e tendo como uma das causas, que as maiorias das empresas tem como proprietários homens que delegam oportunidades gerencias a outros homens, exclusivamente por preconceito, deixando as funções de pouco relevância na engenharia de software aos grupos minoritários, como manter ou revisar códigos pré estabelecidos, deixando para os homens o encargo de implementação de nova features e propor novas soluções, além de usar critérios subjetivos e não pertinente a função, como “beleza e elegância”, e se possui filhos, como critério de contratação ou promoção. 

Iniciativas e Combates a discriminação de genero na Engenharia de Software

A principal forma de combate ainda continua sendo a informação e dialogo, romper o ciclo vicioso, demonstrando ao opresso, como seria se ele fosse o oprimido, além de proporcionar novas empresas fundadas por  mulheres e outros grupos minoritários, causando escassez de mão de obra a empresas que ainda adotam ambientes tóxicos, que por muitas das vezes por falta de alternativa, se submeteu a tais condições. 

Além do combate, formação de grupos de mulheres e minorias, formando uma rede de conhecimento e fortalecimento, compartilhando projetos de software livre, propostas de empregos, material didático e monitoria.

O papel do Estado na Diversidade de Gênero na T.I

Romper o ciclo atual de discriminação e desproporção de quantitativo feminino e outras minorias pode levar muito tempo, porém o Estado tem um papel fundamental nessa celeridade, através de politicas de publicas e incentivo, trazendo acesso a qualificação para o acesso a setor, além de palestras e eventos, onde esse tema pode ser debatido, além de dá visibilidade as minorias que vem desempenhando um papel de destaque, mostrando aos que vieram que é possível, que não estão só, além de incentivo ao empreendedorismo, aonde mais empresas surjam dos grupos minoritários, com isso possibilita a transformação de empresas já existentes e surgimento de novas já com nova ideologia de gênero.