Sentimentos e Emoções em Engenharia de Software

Desenvolver não é uma ciência quantificável, mas há métricas que visam dá um norte na mensuração da “qualidade de código”, há diferentes formas e maneiras de resolver o mesmo problema, e experiencias anteriores de projetos falhos e de má manutenção, demonstram alguns aspectos a ser seguidos, mesmo assim, o processo de criação lida com um fator subjetivo, chamado criatividade, todos os seres humano a possui, porém por ser uma qualidade subjetiva, ela é afetada por diversos fatores, entre eles, o estado emocional e motivacional. A experiência nos torna desenvolvedores habilidosos, com qualidade de código, porém só a criatividade pode produzir códigos exímios e revolucionários, soluções ardilosas e inovadoras. Para tal fato acontecer é necessário um ambiente que permita explorar a criatividade, comporte oscilações emocionais, além da segurança de exprimir opiniões. Porém essa realidade de acolhimento, por muitas das vezes, é bem distante da realidade, os desenvolvedores são tratados como máquinas, fábrica de vomitar códigos, sempre pressionados com metas e prazos, questionados sobre falhas, e quando elas aconteciam por um desenvolvedor experiente, e de posição hierárquica superior, é motivo de questionamento do seu potencial e conhecimento, como se falhar fosse algo impossível na posição que ele ocupa. Além da constante necessidade de estudo, devido ao rápido avanço das tecnologias, fazendo com que os desenvolvedores tenham que se adaptar rapidamente.
Tal comportamento fez e ainda faz, que muitos desenvolvedores desenvolverem diversas síndromes, entre elas a “syndrome of the impostor”, ou síndrome do impostor, uma síndrome, onde os indivíduos sempre questione suas habilidades, se acha um impostor, que não é bom o suficiente, com isso precisa adquiri mais conhecimentos, por não se achar digno, ou prática a autossabotagem, onde deixa de fazer algo por já se achar incapaz. Essa síndrome é bem explicada no vídeo abaixo. Além da síndrome do impostor, há uma outra , que costuma afetar bastante os profissionais de TI, que possui um comportamento as vezes ao a verso da síndrome do impostor, a síndrome de Burnout, devido essa cultura que os profissionais de TI são máquinas, os profissionais de TI costumam absorver tudo, todas as tarefas, todas as demanda, sempre com necessidade de suprimir todo o trabalho, sendo cada vez mais cobrado a continuar ser o “homem de ferro”, porém, chega um momento onde o corpo não suporta mais, causando queda de rendimento, fazendo com que o indivíduo se sinta inferior, incapaz, entrando em colapso, alterações de humor e físicas são notórias. Segue alguns dados recentes do Burnout e o momento atual da pandemia, onde a demanda de trabalho, e os novos desafios vem exigindo cada vez mais os profissionais de TI.
A solução e a prevenção ainda é a comunicação, dá espaço para os profissionais de TI, expressarem o seu momento, além de poder falar abertamente quando não souber como resolver algo, ou sobre determinada tecnologia, apenas com esse olhar mais humano é possível um ambiente saudável e produtivo, sem preconceitos, todos estão suscetíveis a interferências emocionais, positivas e negativas.

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